terça-feira, 9 de abril de 2013

Vamos à Gulbenkian, espreitem o que vamos ver e fazer!

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No próximo dia 12 de Abril, os alunos de duas turmas (1O C e 10 D, uma de ciências e outra de humanidades) da Escola Secundária Pinheiro e Rosa - acompanhados pelos professores de Filosofia, Inglês e Biologia e Geologia - vão a uma visita de estudo a Lisboa e lá irão:

1. Ouvir um concerto.

No âmbito do programa Descobrir, concertos para as escolas , vamos ouvir um concerto comentado – “Quando Beethoven encontra o Jazz”. O pianista norte-americano Uri Caine, acompanhado pela orquestra Gulbenkian, toca excertos de As Variações Diabelli de Ludwig von Beethoven. Maestrina: Joana Carneiro. Os comentários e as explicações estão a cargo de Pedro Moreira.

2. Fazer uma visita guiada à exposição 360º - Ciência Descoberta.

É uma exposição sobre a ciência ibérica na época dos descobrimentos. Apresenta os desenvolvimentos científicos e técnicos associados às grandes viagens oceânicas de Portugueses e Espanhóis nos séculos XV e XVI, e o impacto que causaram na ciência europeia. A exposição procura mostrar os diversos fatores que modelaram as ideias e as práticas dos ibéricos nesse período – o fascínio com as novidades do mundo natural americano e asiático, a crítica do saber antigo, o estabelecimento de novas práticas empíricas, a disseminação de conceitos científicos pelos estratos menos instruídos da sociedade, os melhoramentos técnicos, os processos e as instituições de acumulação e gestão de novos conhecimentos – e como estes aspetos jogaram um papel significativo no nascimento da modernidade científica europeia.

O título – 360º - Ciência Descoberta – faz referência ao núcleo principal da exposição, isto é, o estabelecimento pelas nações ibéricas de rotas marítimas de escala planetária, e os novos horizontes científicos que elas abriram aos europeus. A exposição estará organizada em torno de quatro zonas temáticas:

- A imagem do mundo antes das viagens marítimas;

- O contacto com as novidades da geografia, da botânica, da zoologia, etc.;

- A criação de novas disciplinas de base matemática e os desenvolvimentos tecnológicos;

- O impacto da nova imagem do mundo no surgimento da ciência moderna."

3. Fazer uma visita guiada ao Museu Gulbenkian sobre o tema: "Diferentes retratos, diferentes culturas".

 

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"A figuração humana é uma constante em todas as épocas e em todas as culturas. Mas a imagem do Homem foi representada de diversas formas, obedecendo muitas vezes não só a critérios estéticos, mas também a critérios de ordem moral e religiosa."

(Esta informação foi, integralmente, retirada do site do museu Gulbenkian).

 4. Passear junto ao mosteiro dos Jerónimos.

E comer aos pastéis de Belém (sim, porque não só de cultura vive o homem!).

 

 

No final desta visita, é suposto os alunos terem encontrado resposta, entre outras, para as perguntas seguintes:

· Quem foi Beethoven? O jazz pode relacionar-se com a música clássica?

· Costumas ouvir música clássica ou jazz? Porquê?

· O que é uma experiência estética?

· Uma obra de arte, musical ou um quadro, transmite-nos apenas emoções? Porquê?

· Como é ouvir uma orquestra ao vivo?

· Como era a imagem do mundo que os homens tinham antes das viagens marítimas?

· Que novidades introduziram os descobrimentos no âmbito da geografia, da botânica e da zoologia?

· Quais eram, na época das descobertas, as características da ciência, tal como era praticada nos países ibéricos?

· Que ideias e práticas científicas existiam nos séculos XVI e XVII?

· Onde é que se podiam adquirir, na época dos descobrimentos, conhecimentos científicos?

· Qual foi o contributo das novas ideias e descobertas científicas para a criação da ciência moderna?

· Porque motivo a exposição tem o nome de 360º?

· A figura humana é representada nas obras de arte, de vários povos e épocas, de modo diferente.  A que se deve esse facto? 

· Será possível descobrir, através da análise de pinturas e outras obras de arte, as características de uma sociedade, as ideias religiosas e a cultura de uma certa época histórica?

· A beleza foi entendida de forma diferente consoante as épocas históricas. Porquê?

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