domingo, 30 de novembro de 2014

O ranking das escolas... Mas e as outras disciplinas?

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O jornal “Expresso” publicou ontem um ranking interativo das escolas - que pode ser consultado AQUI - e onde o leitor poderá ver a posição em que ficou cada escola. A imagem anterior refere-se ao distrito de Faro. Além das médias obtidas nos exames de Português, Física e Química, Biologia e Geologia e Matemática, disponibilizam-se outros dados pertinentes a que vale a pena dar atenção, como por exemplo: “a percentagem de alunos carenciados” e o “número de provas realizadas”.
O ranking apresentado, independentemente de se concordar ou não com a sua publicitação (e eu sou a favor), foi elaborado segundo critérios discutíveis, nomeadamente o facto de se considerarem só as classificações obtidas nos exames nacionais das disciplinas de Português, Física e Química, Biologia e Geologia e Matemática. Veja-se o quadro seguinte:
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Porquê privilegiar as disciplinas específicas dos cursos de ciências (Física e Química, Biologia e Geologia e Matemática) em detrimento dos cursos de humanidades?
A "média da escola”, que determina a sua posição no ranking, é calculada  a partir dos resultados dos exames de quatro disciplinas, mas é apresentada como sendo “da escola”. No caso do ensino secundário, é preciso dizer que isto é uma fraude. A média da escola, para ser verdadeira, teria de considerar todos os exames nacionais realizados, o que não acontece. Os alunos do secundário fazem exames nacionais de Filosofia, de História A, de Espanhol, de Geografia, entre vários outros. Contudo, as classificações destes não são consideradas no ranking. E porquê? Que critério foi utilizado?
Se for as disciplinas com maior número de inscrições nos exames a nível nacional (como julgo que é), então é preciso dizer que o ranking é só dessas disciplinas e não das escolas. Mas mesmo considerando apenas esse redutor critério numérico, está a ser esquecido o facto de o número de inscritos em Filosofia ter vindo a subir de ano para ano (em 2014 fizeram exame 11.513 alunos, dos quais 7.956 eram internos).
Na realidade, “as médias das escolas”, vindas agora a público, não são as mesmas que o ministério da educação considera nas suas estatísticas, pois estas englobam a média obtida na totalidade dos exames. E isso, além de deturpar a verdade, é injusto. No caso da disciplina de que posso falar - Filosofia - no ano passado a escola Pinheiro e Rosa foi a escola do Algarve (apesar do número de alunos e de turmas ser menor do que de várias outras) onde mais alunos internos realizaram o exame nacional de Filosofia e a média, à semelhança de anos anteriores, foi positiva (a diferença entre a média das classificações internas que atribuí, 13,41, e a média da classificação interna obtida no exame pelos alunos internos foi de 2,38 valores. A média total das classificações dos alunos internos da escola foi de 10.92, ver dados AQUI e AQUI).
Porque não haveriam estas classificações ser tidas em conta no ranking? Como se explica que em certas escolas, com um número muito maior de alunos, apenas três ou quatro tenham realizado o exame de Filosofia e nesta escola isso não aconteça? Porque é que a Filosofia, ou outra disciplina com exame nacional, haveria de ficar de fora quando se trata de fazer o apuramento da média da escola?
É um absurdo que assim seja. Contudo, os jornalistas do Expresso fazem passar para a opinião pública a ideia de que “a média das escolas” é objetiva e transparente. Não é, é antes uma fraude.
Mas há, sem dúvida, um efeito perverso nesta fraude (e que a maioria das pessoas conhece bem): na hora dos alunos e encarregados de educação escolherem a escola, um dos fatores relevantes - entre vários outros - a ter em conta é o lugar ocupado no ranking por essa escola. E isso atrai ou afugenta a inscrição de alunos nesse estabelecimento de ensino. Assim, é bom termos consciência de que a imagem pública veiculada nos jornais poderá condicionar, pelo menos em parte, o futuro de uma escola.
Por isso, é inadmissível que se penalize a imagem pública das escolas devido ao desempenho dos alunos apenas em algumas disciplinas e se ignore o bom trabalho que possa ter sido feito noutras.

Matriz do 2º teste do 10º ano: turma D

2014-15 10º Matriz Do 2º Teste by dmetódica

Links de apoio ao estudo:

A - Sobre o problema do livre-arbítrio.

Determinismo
Terá o determinista radical razão?

Formulação do problema do livre-arbítrio (1)

Pêssegos e duelos: exemplos ilustrativos do problema do livre-arbítrio

O Determinismo

A resposta do determinismo radical (2)

Se o determinismo radical for verdadeiro, salvar 155 pessoas não tem qualquer mérito

Argumentos a favor do Libertismo

O livre-arbítrio existe, pois temos consciência dele

Determinismo Moderado

B - Sobre o problema da justificação dos juízos morais.

A cigarra, a formiga e os valores

Nós…

Enterrar viva uma pessoa é errado ou isso é relativo?

Uma tradição admissível, segundo os relativistas culturais

A verdade dos juízos morais depende da opinião pessoal?

Será a ética subjectiva?

Haverá provas em ética?

Bom estudo!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

A postura filosófica de Sócrates: um esclarecimento aos leitores

busto de Sócrates do Museu do Vaticano

Esta escultura representa o filósofo grego Sócrates (470-399 a.C). É da época romana e foi feita a partir de um original grego do séc. IV a.C (atribuída ao escultor  Lisipo). Pode ser visitada no Museu do Vaticano, na sala dos filósofos, em Itália.

Num diálogo intitulado Críton, Platão relata a forma como Sócrates (condenado à morte pelo tribunal em 399 a.C por, entre outras acusações, corromper a juventude) responde à proposta que alguns dos seus discípulos lhe fazem: fugir em vez de aceitar a sentença fatal.

Críton: (…) Mas, caro Sócrates, uma vez mais te peço, obedece-me e salva-te. É que, se morreres não será para mim uma desgraça só, além de ficar privado de um amigo como não tornarei a achar outro, ainda farei aos olhos da maioria, que não nos conhece bem, nem a mim nem a ti, o papel de alguém que podendo salvar-te, se quisesse gastar dinheiro, não esteve para se incomodar. E que fama pode haver mais vergonhosa que parecer ter em maior conta o dinheiro do que os amigos? A maioria das pessoas nunca acreditará que foste tu que não quiseste sair daqui, apesar da insistência dos nossos pedidos.

Sócrates: Portanto, meu caro, não devemos preocupar-nos muito com as afirmações da maioria, mas sim (…) com a verdade. Não é, por isso, boa a tua sugestão inicial de que devemos preocupar-nos com a opinião da maioria sobre a justiça e a bondade (…). Em todo o caso, poderá alguém observar: a maioria é muito capaz de nos mandar matar.

Críton: Evidentemente, poderia muito bem dizer-se isso, ó Sócrates.

Sócrates: Mas, meu caro, a lógica seguida parece-me ser a mesma de há pouco. E repara de novo se este princípio permanece ou não: o que mais importa não é viver, mas viver bem.”

Platão, Êutifron, Apologia de Sócrates, Críton, Edição Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, 1990.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA: vem pensar e debater online

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Segundo a UNESCO, dia 20 de Novembro, é o DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA.

A melhor forma de celebrar este dia é debater ideias. Afinal, a capacidade argumentativa e a atitude crítica – que o estudo da disciplina de Filosofia permite desenvolver – devem PRATICAR-SE nas aulas e na nossa vida em geral. A menos que queiramos viver sem pensar por nós próprios, escravos dos preconceitos, da opinião da maioria, dos interesses instalados, das falsas autoridades e por ai adiante...

Assim, fica o desafio (dirigido a todos os alunos da escola e a outros eventuais interessados) - apresentem a vossa opinião e debatam (na caixa de comentários deste blogue) a seguinte questão ética:

Devemos fazer o que está certo mesmo quando não ganhamos com isso?

Ao responder tem em conta o exemplo da notícia de jornal: Como agirias se fosses um dos três funcionários na situação seguinte? Porquê? (Também podes assinalar a tua resposta no questionário online na barra lateral deste blogue.)

“Três funcionários da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim foram distinguidos pela autarquia com um voto de louvor por devolverem um envelope com mais de quatro mil euros que encontraram num centro de processamento de lixo.

Fonte autárquica disse hoje à agência Lusa que o envelope, com o dinheiro e cheques, foi detetado (…) por trabalhadores municipais que procediam à separação de papel. O envelope continha um depósito no valor de 4407 euros feito pelo cliente de um banco numa dependência desta instituição e que, por descuido, terá caído num balde do lixo. Seguiu, depois, o trajeto normal dos resíduos até ao ecocentro. Após os três funcionários terem encontrado o pacote, fizeram-no chegar aos responsáveis da Câmara Municipal que, por sua vez, o entregaram à instituição bancária em causa, identificada no envelope.”                  

Jornal Diário de Notícias de 18-11-2014.

Além do que se pode ganhar numa discussão – a oportunidade de aprendermos uns com os outros –, os dois melhores textos argumentativos dos alunos da escola serão publicados num post deste blogue e receberão como prémio o livro “Logicomix: Uma Busca Épica da Verdade”. Além de ser escrito numa linguagem acessível e clara, este livro de banda desenhada tem um discurso rigoroso do ponto de vista científico e filosófico e é graficamente atraente. O difícil neste livro (que é um enorme sucesso internacional) é mesmo parar de o ler. Para saber mais, ver AQUI.

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Informações úteis:

- Só serão considerados a concurso os comentários enviados até cinco dias a contar da data de publicação deste post.

- A publicação dos melhores trabalhos dos alunos da escola e a atribuição dos prémios ocorrerá na primeira semana de aulas do 2º período, em data e lugar a anunciar. O júri é constituído por dois professores.

- Os alunos da escola devem escrever, no final, o nome completo e a turma a que pertencem. Quando o comentário enviado exceder o número de palavras permitido, devem dividir o texto em dois comentários diferentes (escrevendo parte 1 e 2) e colocar o nome em ambos.

- O blogue possui moderação de comentários, por isso os textos dos alunos não são publicados imediatamente, só após aprovação dos autores.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sobre o poder da retórica

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Quino, Potentes, prepotentes e impotentes, Ed. D. Quixote.
image Quino, "Potentes, Prepotentes e Impotentes", Editorial Teorema, 2004.
image Cartoon retirado daqui.
Nos dois textos seguintes são apresentados  pontos de vista diferentes sobre o papel da retórica, caracterize cada um deles.
«Um retórico do passado dizia que o seu ofício era fazer que as coisas pequenas parecessem grandes e como tal fossem julgadas.
(…) Arquidamo (…) não terá ouvido sem espanto a resposta de Tucídides, ao qual perguntara quem era mais forte na luta, se Péricles, se ele: “Isso será difícil de verificar, pois quando o deito por terra, ele convence os espectadores que não caiu, e ganha”.
Os que, com os cosméticos, caracterizam e pintam as mulheres fazem menos mal, pois é coisa de pouca perda não as ver ao natural, ao passo que estes outros fazem tenção de enganar, não já os olhos mas o nosso juízo, e de abastardar e corromper a essência das coisas.»
Montaigne, Ensaios, antologia, tradução de Rui Bertrand Romão, Relógio de Água Editores, Lisboa, 1998, pág. 147.
***
Num diálogo intitulado Críton, Platão relata a forma como Sócrates (condenado à morte pelo tribunal em 399 a.C por, entre outras acusações, corromper a juventude) responde à proposta que alguns dos seus discípulos lhe fazem: fugir em vez de aceitar a sentença fatal.
“Críton: (…) Mas, caro Sócrates, uma vez mais te peço, obedece-me e salva-te. É que, se morreres não será para mim uma desgraça só, além de ficar privado de um amigo como não tornarei a achar outro, ainda farei aos olhos da maioria, que não nos conhece bem, nem a mim nem a ti, o papel de alguém que podendo salvar-te, se quisesse gastar dinheiro, não esteve para se incomodar. E que fama pode haver mais vergonhosa que parecer ter em maior conta o dinheiro do que os amigos? A maioria das pessoas nunca acreditará que foste tu que não quiseste sair daqui, apesar da insistência dos nossos pedidos.
Sócrates: Portanto, meu caro, não devemos preocupar-nos muito com as afirmações da maioria, mas sim (…) com a verdade. Não é, por isso, boa a tua sugestão inicial de que devemos preocupar-nos com a opinião da maioria sobre a justiça e a bondade (…). Em todo o caso, poderá alguém observar: a maioria é muito capaz de nos mandar matar.
Críton: Evidentemente, poderia muito bem dizer-se isso, ó Sócrates.
Sócrates: Mas, meu caro, a lógica seguida parece-me ser a mesma de há pouco. E repara de novo se este princípio permanece ou não: o que mais importa não é viver, mas viver bem.”
Platão, Êutifron, Apologia de Sócrates, Críton, Edição Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, 1990.

Retórica e argumentação: recursos didácticos deste blogue

Meios de persuasão

Ethos, logos, pathos

Ethos, Logos, Pathos & Pizza

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Dez anos depois, uma sonda chegou a um cometa a 500 milhões de quilómetros

Primeiro pouso controlado no núcleo de um cometa

Imagem do cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko, tirada pela sonda Rosetta a 6 de novembro. A área onde a nave-robô Philae pousou situa-se na zona superior da imagem, tem cerca de um quilómetro quadrado e foi batizada de Agilkia. (foto ESA/Rosetta/NavCam – CC BY-SA IGO 3.0)

Em Darmstadt os cientistas da Agência Espacial Europeia recebem o primeiro sinal enviado pelo robô Philae a partir do cometa. Foto: ESA

"É a primeira vez na História que uma sonda pousa no núcleo de um cometa.

Philae, a sonda-robô que se desprendeu de Rosetta esta manhã, efectuou em cerca de sete horas a viagem de 22,5 quilómetros até à superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, onde pousou com sucesso numa área de apenas um quilómetro quadrado, baptizada como Agilkia.

O sinal que confirmou o sucesso da operação chegou à Terra cerca de 28 minutos depois, às 17h03, após atravessar cerca de 500 milhões de quilómetros.

Via Twitter, chega a informação de que Philae está à superfície, mas que os seus arpões não dispararam.

Para além de fotos, Philae irá recolher dados para o primeiro estudo detalhado de um comenta realizado in situ. Os dados serão enviados para Rosetta, que os reenviará para a Terra, durante os 17 meses que ficará em órbita.

A sonda Rosetta foi batizada em homenagem à Pedra de Roseta, o fragmento de uma estela do Antigo Egito que permitiu a decifração dos hieróglifos egípcios. Philae recebeu o nome da ilha onde foi encontrado um obelisco que também contribuiu para essa decifração. Esta missão, controlada pelo Centro Europeu de Operações Espaciais, terá como resultado o estudo mais aprofundado alguma vez feito sobre um cometa."

Informação retirada DAQUI.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Uma janela aberta para...

Janelas para a Filosofia

Apresentação

"Todos temos vários pressupostos filosóficos, quer nos apercebamos disso quer não. Seja porque temos convicções sobre o que é correcto ou incorrecto fazer, seja porque temos convicções sobre o que é ou não justo na nossa sociedade. Este livro abre janelas para o mundo da filosofia, ajudando-nos a reflectir com autonomia sobre esses e outros pressupostos filosóficos.

Da filosofia moral e política à filosofia da arte e da religião, da teoria do conhecimento à filosofia da ciência e à lógica, este livro apresenta alguns dos problemas, teorias, argumentos e conceitos que constituem o núcleo da reflexão filosófica. As ideias não são apresentadas como dogmas mortos que nos resta apenas apreciar, mas antes como propostas vivas que urge discutir.

Será que os valores são relativos? Porquê? O que fundamenta a moral? O que é o bem último, aquilo em função do qual os outros bens são bens? E qual é o critério da acção correcta? Serão as consequências? Ou as intenções? Ou será a virtude o que mais conta na ética?

Eis algumas das perplexidades filosóficas que inauguram este livro. Conduzindo o leitor gentilmente, de maneira despretensiosa e simples, encorajando-o a reflectir por si, Janelas para a Filosofia é mais do que uma apresentação da filosofia: é um convite ao filosofar.

Em vez de dogmas mortos, as ideias dos filósofos tornam-se propostas vivas que apetece discutir. Kant e Mill, Aristóteles e Platão, Popper e Kuhn, Collingwood e Tolstói, Anselmo e Nagel, Rawls e Nozick, Gettier e Dickie — estes são apenas alguns filósofos, antigos e contemporâneos, que somos convidados a discutir neste livro singular.

Este livro é do máximo interesse para qualquer pessoa dada à reflexão, curiosa acerca dos pressupostos filosóficos que inevitavelmente temos. Leitura indispensável em universidades e escolas, para professores e alunos, e com uma linguagem clara e despretensiosa, mas rigorosa e sólida, este é o livro de apresentação da filosofia que há muito fazia falta."

Pode continuar a ler AQUI.

Terá o determinista radical razão?

Fotografia do filme cinema Paraiso

(Fotografia do filme de Guiseppe Tornatore “Cinema Paraíso”.)

Determinista [radical]: Que sera sera. O que tiver de ser será. A vida é como um filme. Somos as criaturas que aparecem no ecrã. Pensamos que temos vontade própria. Afinal, estamos apenas a dar forma a acontecimentos predeterminados.”

Será mesmo assim?

Que objecções  podemos apresentar ao determinista radical?

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Determinismo

Determinism

"Events within a given paradigm are bound by causality in such a way that any state of an object or event is determined by prior states. Every type of event, including human cognition (behavior, decision, and action) is causally determined by previous events."

A informação e a imagem foram retirados DAQUI.

Determinismo

"Na sua versão radical, é uma teoria que afirma que todos os estados ou acontecimentos do mundo são determinados por estados ou acontecimentos que lhes são anteriores, de acordo com as LEIS DA NATUREZA. Nesta versão, defende-se que, para qualquer acontecimento b, existe um acontecimento a anterior tal que é impossível que ocorra a sem que, consequentemente, ocorra b. Se esta versão mais radical for verdadeira, levanta-se o problema de saber se é compatível com o LIVRE-ARBÍTRIO, isto é, se a ACÇÃO humana pode ser concebida como genuinamente livre — os compatibilistas defendem que sim; os incompatibilistas, que não. O determinismo não deve ser confundido com o fatalismo, que é a doutrina segundo a qual nada do que fizermos agora terá eficácia causal. Além disso, nem todos os deterministas são radicais, existindo filósofos que defendem um determinismo moderado."

A informação foi retirada DAQUI: Dicionário escolar de Filosofia online, da Plátano Editora.

Há um link para este dicionário na barra lateral deste blogue. Aconselho, vivamente, aos alunos do ensino secundário a sua consulta.