terça-feira, 24 de março de 2015

Um nome muito estrangeiro



Os Animais Carnívoros

Dava pelo nome muito estrangeiro de Amor, era preciso chamá-lo
sem voz - difundia uma colorida multiplicação de mãos, e aparecia
depois todo nu escutando-se a si mesmo, e fazia de estátua durante um
parque inteiro, de repente voltava-se e acontecera um crime, os jornais
diziam, ele vinha em estado completo de fotografia embriagada, desco-
bria-se sangue, a vítima caminhava com uma pêra na mão, a boca estava
impressa na doçura intransponível da pêra, e depois já se não sabia o
que fazer, ele era belo muito, daquela espécie de beleza repentina e
urgente, inspirava a mais terrível acção do louvor, mas vinha comer às
nossas mãos, e bastava que tivéssemos muito silêncio para isso, e então
os dias cruzavam-se uns pelos outros e no meio habitava uma montanha
intensa, e mais tarde às noites trocavam-se e no meio o que existia agora
era uma plantação de espelhos, o Amor aparecia e desaparecia em todos
eles, e tínhamos de ficar imóveis e sem compreender, porque ele era
uma criança assassina e andava pela terra com as suas camisas brancas
abertas, as suas camisas negras e vermelhas todas desabotoadas.

Herberto Helder

(Herberto Helder morreu hoje, dia 24 de março de 2015. Tinha 84 anos.)

sexta-feira, 20 de março de 2015

As boas vindas à Primavera com o canto do gaio

Or Yehuda Jacaranda flower 2010 

Fotografia: flores do jacarandá, uma árvore que floresce na Primavera.

Um agradecimento ao Henrique que, além de me ter ensinado muitas coisas sobre este pássaro (o gaio), me deu a conhecer o vídeo anterior.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Dia do pai

Hooded-Iraqi-prisoner-comforting-a-child-2003

Pais_personagens_f_025 calvin e o pai

Fotografia de Jean-Marc Bouju. Foi escolhida como Foto do Ano 2003 da World Press.

Cartoon de Bill Watterson: Calvin & Hobbes.

A Caverna de Platão

flemish-school-platos-cave-118066 A Caverna de Platão, Escola Flamenga século XVI

A Caverna de Platão, Escola Flamenga (século XVI).

(Musée de la Chartreuse, Douai, França.)

quarta-feira, 18 de março de 2015

Um poema de Amália em duas vozes: Kátia Guerreiro e António Zambujo

Amor de mel, amor de fel

Tenho um amor
Que não posso confessar...
Mas posso chorar
Amor pecado, amor de amor,
Amor de mel, amor de flor,
Amor de fel, amor maior,
Amor amado!


Tenho um amor
Amor de dor, amor maior,
Amor chorado em tom menor
Em tom menor, maior o Fado!
Choro a chorar
Tornando maior o mar
Não posso deixar de amar
O meu amor em pecado!


Foi andorinha
Que chegou na Primavera,
Eu era quem era!
Amor pecado, amor de amor,
Amor de mel, amor de flor,
Amor de fel, amor maior,
Amor amado!


Tenho um amor
Amor de dor, amor maior,
Amor chorado em tom menor
Em tom menor, maior o Fado!
Choro a chorar
Tornando maior o mar
Não posso deixar de amar
O meu amor em pecado!


Fado maior
Cantado em tom de menor
Chorando o amor de dor
Dor de um bem e mal amado!

Amália Rodrigues

Alentejo: terra da filosofia?

rotunda são marcos grupo coral cante alentejano

- Sabes qual é a terra da moda na filosofia?
- Não. Qual é?
- É o Alentejo: já tinham o Cante e agora têm também o Sócrates.

Anedota ouvida aqui.

domingo, 15 de março de 2015

Platão e um Ornitorrinco entram num Bar...

Texto publicado na edição online da Revista Sábado, em 09-03-2015.

Platão e um Ornitorrinco entram num Bar..., de Thomas Cathcart e Daniel Klein
Dom Quixote, Agosto de 2008
244 páginas.

“Uma mulher saía de casa todas as manhãs e exclamava: - Que esta casa esteja protegida dos tigres! Um dia uma vizinha perguntou-lhe: - Para que é aquilo? Não há um único tigre num raio de mil e quinhentos quilómetros. - Estás a ver? Resulta! – respondeu a mulher.”

Esta é uma das anedotas contadas no livro Platão e um Ornitorrinco entram num Bar..., de Thomas Cathcart e Daniel Klein, cujo subtítulo é Filosofia com humor. É contada (na pág. 54) para exemplificar a falácia post hoc: “o erro de presumir que, se uma coisa sucede a outra, essa coisa foi causada pela outra”.

O livro tem dez capítulos (além de um glossário e de uma enigmática conclusão) onde são abordados diversos problemas metafísicos, éticos, lógicos, epistemológicos, etc. Cada capítulo começa e acaba com um pequeno diálogo entre duas personagens: Dimitri e Tasso, respetivamente o discípulo e uma espécie de mestre. A título de exemplo, eis o diálogo que encerra o capítulo dedicado ao relativismo e que visa mostrar que este se autorrefuta (pág. 220):

“Dimitri: Pareces ser uma daquelas pessoas que pensam que não existe uma verdade absoluta, que toda a verdade é relativa.
Tasso: Certo.
Dimitri: Tens a certeza disso?
Tasso: Absoluta.”

O livro inclui também alguns divertidos cartoons e uma não menos divertida cronologia filosófica. Dois exemplos desta última: “1650 – Descartes pára de pensar durante um segundo e morre”; “1900 – Nietzsche morre, Deus morre de desgosto seis meses depois”.

Os autores fazem pequenas introduções aos problemas filosóficos abordados e apresentam anedotas e histórias cómicas para ilustrar ou criticar as ideias em causa (algumas anedotas constituem contraexemplos, outras funcionam como reduções ao absurdo, outras…). O humor não se encontra apenas nas anedotas, mas também na parte explicativa: misturadas com explicações “sérias” surgem muitas vezes afirmações humorísticas. Por exemplo, depois de caracterizarem o utilitarismo como a perspetiva “moral de que os atos corretos são aqueles que trazem mais bem-estar para as pessoas afectadas” que os atos alternativos, acrescentam: a “utilidade limitada desta filosofia moral torna-se evidente quando tentamos agradar à mãe e à sogra no Dia de Acção de Graças” (pág. 241).

Essas pequenas introduções destinam-se a fornecer breves enquadramentos às anedotas e a mostrar que a filosofia pode ser divertida. Não são, nem pretendem ser, apresentações rigorosas e completas dos problemas abordados nem das teorias mencionadas. Não contêm, ainda assim, erros escandalosos – exceto as primeiras linhas da página 49, onde, além de se dizer absurdamente que o silogismo é o principal argumento dedutivo, se repete a célebre asneira de que a “lógica dedutiva raciocina do geral para o particular”.

Platão e um Ornitorrinco entram num Bar... merece ser lido e as suas anedotas contadas aos amigos e até aos inimigos. Mas, pelas razões indicadas, não é o livro certo para estudar filosofia. O que não o impede de ajudar a compreender os problemas filosóficos que aborda, uma vez que o humor, além de nos divertir, pode lançar alguma luz sobre as coisas em que incide. O livro pode ser, por isso, uma fonte de exemplos imaginativos e engraçados, útil para alunos e professores – e até para pessoas interessadas em contar anedotas inteligentes e inesperadas.

“Demonstraremos como os conceitos filosóficos podem ser iluminados por piadas” e que muitas “piadas estão repletas de conteúdos filosóficos fascinantes”, prometem os autores na introdução (pág. 12) e sem dúvida que cumprem essa promessa.

Thomas Cathcart e Daniel Klein justificam o seu projecto alegando existir uma grande afinidade entre a filosofia e o humor. “A construção e reação às piadas e a construção e reação aos conceitos filosóficos são feitas do mesmo material. Estimulam a mente de formas semelhantes. Isto acontece porque a filosofia e as piadas têm origem no mesmo impulso: confundir a nossa perceção das coisas, virar os nossos mundos de pernas para o ar e deslindar as verdades escondidas, e muitas vezes desagradáveis, sobre a vida.” (pág. 10)

Talvez a afinidade não seja tão grande como isso. O humor pode também resultar de outros “impulsos” e a filosofia, embora implique pensamento crítico, não implica necessariamente a rejeição do senso comum pressuposta no “virar os nossos mundos de pernas para o ar”. Contudo, isso não retira valor a esta tentativa de apresentar a filosofia com humor, uma vez que o livro é realmente divertido e faz pensar. Por outro lado, rir de Platão ou Kant talvez contribua para diminuir o respeito acrítico e bacoco pelos “grandes nomes” que tanto mal faz à filosofia e ao pensamento em geral.

Para terminar, uma das várias anedotas acerca de Deus e da religião existentes no livro (pág. 215):

“Um homem está a rezar a Deus.
- Senhor – reza -, gostaria de te fazer uma pergunta.
O Senhor responde:
- Não há problema. Podes perguntar.
- Senhor, é verdade que para ti um milhão de anos é apenas um segundo?
- Sim, é verdade.
- Bem, nesse caso o que é um milhão de dólares para ti?
- Para mim, um milhão de dólares é apenas um cêntimo.
- Ah, nesse caso, Senhor – diz o homem -, podes dar-me um cêntimo?
- Claro – respondeu o Senhor. – Espera só um segundo.”

Platão e um Ornitorrinco entram num Bar... de Thomas Cathcart e Daniel Klein

sexta-feira, 13 de março de 2015

"Isto é comigo" - para ensinar e aprender melhor

Resultado de imagem para "Isto é comigo" Pordata

«O programa "Isto é comigo", uma iniciativa da Pordata, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, e da RTP, em parceria com o DN, explica o que está por detrás de termos que ouvimos todos os dias.»

Informação retirada DAQUI.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Elementos Básicos de Filosofia

Texto publicado na edição online da Revista Sábado, em 02-03-2015.

Elementos Básicos de Filosofia, de Nigel Warburton
Edição revista e aumentada
Tradução de Desidério Murcho e Aires Almeida
Revisão científica de António Franco Alexandre
Gradiva, Abril de 2007, 284 pp.

Há muitas introduções à filosofia, mas poucas são melhores que Elementos Básicos de Filosofia, de Nigel Warburton. A primeira edição portuguesa data de 1998 e a segunda (revista e aumentada) de 2007.

O livro contém sete capítulos, cada um com um tema diferente: Deus, Bem e mal, Política, O mundo exterior, Ciência, Mente e Arte. Em cada um dos capítulos existe uma breve apresentação dos problemas filosóficos associados ao tema geral e depois é feita a sua discussão: após a exposição de uma teoria ou argumento são sempre apresentadas críticas. No final de cada capítulo existe uma breve conclusão e uma pequena lista de leituras complementares. O livro inclui ainda uma introdução, um índice analítico e um glossário inglês-português.

Os capítulos são independentes uns dos outros, pelo que podem ser lidos pela ordem que a curiosidade ou a necessidade do leitor ditarem.

A lista de problemas filosóficos discutidos no livro é extensa e variada. No espaço de algumas dezenas de páginas o leitor é confrontado com questões tão diversas como estas: Devemos dizer sempre a verdade ou por vezes pode ser correto mentir? Qual é a justificação e a finalidade do castigo? Qual é realmente a relação entre a mente e o corpo? Será que um quadro original tem mais valor artístico que uma imitação perfeita?

Apesar disso, a lista não é exaustiva - nem poderia ser, dado o carácter introdutório do livro e a imensidão dos assuntos que interessam à filosofia. Um problema fundamental que não é discutido é o livre-arbítrio. A lógica também está ausente.

Na introdução, onde Nigel Warburton tenta caracterizar a natureza da filosofia, é dito que o "leitor ideal" de Elementos Básicos de Filosofia "será aquele que o ler criticamente, questionando constantemente os argumentos usados e concebendo contra-argumentos". O leitor de um livro de filosofia deve ter essa atitude porque a filosofia é "uma actividade: uma forma de pensar acerca de certas questões", pelo que recebê-la passivamente seria antifilosófico. Daí que Warburton também diga que o seu "objectivo é oferecer ao leitor instrumentos para pensar por si próprio".

Para alcançar esse objectivo o livro, além da estrutura argumentativa que já referi (cada teoria é sempre confrontada com várias objecções), conta com uma linguagem clara e acessível: "tentei evitar a gíria desnecessária e explicar os termos desconhecidos a par e passo". Em nenhum momento o texto pressupõe conhecimentos filosóficos prévios por parte do leitor.

O que se pode ganhar com a leitura deste livro e com o estudo da filosofia em geral? Nigel Warburton indica vários benefícios, mas vou referir apenas dois deles. As pessoas têm geralmente muitas crenças cuja veracidade nunca questionaram e que aceitam acriticamente. Ora, isso é "como conduzir um automóvel que nunca foi à revisão". Considere-se por exemplo a crença comum de que "não se deve matar. Mas por que razão não se deve matar? Que justificação existe para dizer que não se deve matar? Não se deve matar em nenhuma circunstância? E, afinal, que quer dizer a palavra ‘dever’?" Analisar e discutir esse género de ideias, como faz a filosofia, ajuda a clarificar e, eventualmente, a justificar melhor aquilo em que acreditamos. Permite também desenvolver a capacidade argumentativa, que pode depois ser aplicada em outras áreas.

Por todas essas razões, este é um livro ideal para figurar em bibliotecas escolares e para oferecer a adolescentes ou adultos curiosos relativamente a assuntos como a eutanásia, Deus, o sentido da vida ou – para dar um exemplo de actualidade óbvia – a liberdade de expressão. Mais que isso, é um bom livro para o caro leitor ler.

Elementos Básicos de Filosofia, de Nigel Warburton

segunda-feira, 9 de março de 2015

Platão e um Ornitorrinco entram num Bar...

Escrevi sobre o livro Platão e um Ornitorrinco entram num Bar..., de Thomas Cathcart e Daniel Klein, na edição online da Revista SÁBADO. AQUI.

Platão e um ornitorrinco entram num bar...

domingo, 8 de março de 2015

Museu da Água, Parlamento e Cinemateca: uma reportagem fotográfica

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O aluno do 11º A, Hugo Lopes, fez um pequeno vídeo com alguns momentos da visita de estudo a Lisboa (no dia 3 de março) das turmas do 10º D e 11º A. Vale a pena ver, no final há uma surpresa para os mais desprevenidos e menos atentos.

Os locais visitados foram os seguintes:

Museu da Água
Assembleia da República
Cinemateca Júnior

A música escolhida pelo Hugo para banda sonora foi  "Vance Joay - Riptide (Flic Flac Edit)" e "Tove Lo - Habits (Stay High) Hippie Sabotage Remix ".

Obrigada Hugo, pela iniciativa, pela atenção aos pormenores e qualidade da sua reportagem!

Fica o registo, para a posteridade, de um dia muito bem passado! :)

Matriz do 4º teste do 11º ano e links de apoio ao estudo

 

2014-15 11º Matriz Do 4º Teste by SaraRaposo

Links de apoio ao estudo:

1. A teoria de Descartes

O solipsismo e a necessidade de Deus no sistema cartesiano

Penso, logo existo - uma ideia que toda a gente conhece?

Descartes: argumentos para provar a existência de Deus

Críticas a Descartes: Ficha de trabalho

A objeção de Kant ao argumento ontológico: a existência não é um predicado

O argumento ontológico: diálogo entre um crente e um ateu

Objeção ao argumento da marca: criar a ideia de perfeição é diferente de criar a própria perfeição

7. A teoria de Hume

Impressões e ideias

Hume e o problema da indução: vídeos da Kahn Academy

Como se originou, segundo Hume, a ideia de Deus?

Exemplos de inferências causais

Sol vai nascer amanhã? Não podemos saber!

Hume e a relação causa-efeito

O problema da causalidade

A crença na causalidade é instintiva

8. Senso comum e ciência

Senso comum e ciência

Exemplos de explicações científicas

A ciência tem como objetivo explicar o mundo natural

A ciência trabalha com ideias testáveis

A ciência baseia-se em evidências

A ciência envolve a comunidade científica

Os participantes na ciência devem comportar-se cientificamente

9. A teoria de Popper

A teoria de Popper aos pedacinhos

As teorias científicas são falsificáveis

Popper, Darwin e o tédio

Um cientista popperiano

Matriz do 4º teste do 10º ano e links de apoio ao estudo

 

2014-15 10º Matriz Do 4º Teste by SaraRaposo

Links de apoio ao estudo:

1 - O problema da fundamentação da moral: as teorias de Kant e Mill

Quando é que as nossas ações têm valor moral?

Devemos mentir para salvar a vida de um amigo? – Não, diz Kant (1)

Devemos mentir para salvar a vida de um amigo? – Não, diz Kant (2)

“Mentiras boas” e outras objeções à ética kantiana

Qual é o critério da moralidade?

O utilitarismo: ideias básicas

Apontamento sobre o Utilitarismo

Argumentos contra o utilitarismo

Rever Kant e Mill através das aulas de Michael Sandel: Qual é o mal de mentir? e Qual é a ação correta?

As teorias éticas de Kant e Stuart Mill: ideias fundamentais

Discussão de um dilema moral: qual seria a ação correta?

2 - O problema da justiça distributiva: a perspectiva de Rawls e críticas a essa teoria.

Argumento a favor da desigualdade

Cinco ideias centrais sobre Rawls

Rawls responde a algumas questões

O Estado e o indivíduo: a quem pertence a pescaria?

Uma sociedade justa, segundo Rawls

sexta-feira, 6 de março de 2015

Inscrição nos exames do secundário: 9 a 20 de março

Para os meus alunos do 11º A.

«As inscrições para os exames nacionais do ensino secundário começam na próxima segunda-feira, 9 de março, e decorrem até dia 20 deste mês, de acordo com um despacho de regulamentação das provas e exames deste ano letivo, publicado esta sexta-feira.

Em comunicado, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) informou que, na sequência da publicação em Diário da República do Regulamento das Provas e dos Exames do Ensino Básico e do Ensino Secundário de 2015, “divulgará ainda hoje o documento “Guia Geral de Exames de 2015″, um documento publicado todos os anos para informar alunos e pais sobre “a articulação dos cursos e exames finais nacionais do Ensino Secundário e o acesso ao ensino superior”.

O prazo de inscrições no ensino secundário é válido para todos os alunos que queiram realizar exames nacionais, sejam internos ou autopropostos. Para as provas finais do 1.º, 2.º e 3.º ciclos todos os alunos internos ficam automaticamente inscritos, sendo apenas necessária a inscrição para os alunos externos ou com origem em outros tipos de ensino, como o recorrente ou o vocacional.

Sobre o Guia Geral de Exames de 2015 para o ensino secundário, o MEC refere ainda no comunicado que pretende fornecer as informações necessárias para “uma correta inscrição e realização” das provas.

“Para além de apresentar, em linhas gerais, o sistema de acesso ao ensino superior em 2015, o Guia Geral de Exames pretende também dar resposta às questões que mais frequentemente são colocadas por alunos, encarregados de educação e professores”, lê-se no comunicado.

Pais e alunos vão poder encontrar o guia de exames na página da Direção-Geral do Ensino Superior.

A 1.ª fase dos exames nacionais do ensino secundário decorre este ano letivo entre 15 e 25 de junho.»

Informação tirada do Observador.

Semana Mundial das Imunodeficiências Primárias: de 22 a 29 de Abril

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Nesta Semana mude a vida de milhões.

Divulgue as Imunodeficiências Primárias (IDP) e ajude-nos a TESTAR, DIAGNOSTICAR E TRATAR e a proporcionar o tratamento adequado às pessoas que vivem com IDP.

Milhares de organizadores em todo o mundo unem forças durante a Semana Mundial da IDP, PARA TIRAR DA SOMBRA ESTAS DOENÇAS, através da realização de eventos, para sensibilizar a classe médica, pais, escolas, enfermeiros, e encorajar os governos a tomar as medidas necessárias para assegurar o diagnóstico precoce a cada bebé, criança ou adulto, de modo a receber o tratamento adequado para uma vida normal.

Para mais informações:

www.worldpiweek.org;

IPOPI, www.ipopi.org;

FEDRA, www.fedra.pt;

SPAIC,  www.spaic.pt

SPI, www.spimunologia.org;  

Imunodeficiências Primárias em Portugal: www.apdip.pt e  geral@apdip.pt.

O Universo explicado pelo físico Vítor Cardoso

Por Teresa Firmino, no Jornal Público.

«Desafiámos o físico português Vítor Cardoso a fazer um passeio pelo Universo e pela forma como a nossa visão sobre ele se alterou ao longo do último século. “Passámos de um Universo parado para um Universo em ebulição, elástico e humano: nasce, cresce e, quem sabe, morre.”

Aos 40 anos, Vítor Cardoso é professor e investigador do Centro Multidisciplinar de Astrofísica e Gravitação (Centra) do Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Também é professor na Universidade do Mississípi, nos Estados Unidos, e investigador do Instituto Perimeter, no Canadá. Nos últimos cinco anos, ganhou duas superbolsas no valor total de 2,5 milhões de euros, que tem utilizado na investigação das equações de Einstein, com a ajuda de um supercomputador chamado Baltasar Sete Sóis. Dedica-se à física teórica, nomeadamente à compreensão dos buracos negros, da matéria escura e das ondas gravitacionais.

Toda a gente aceita hoje a ideia de que o Universo teve um início – o Big Bang – e que, desde então, o Universo está em expansão. Por que é que Einstein se recusou a aceitar esta realidade, que, aliás, uma das suas próprias equações da teoria da relatividade geral lhe indicava?»

Continuar a ler AQUI.

Vale a pena, mesmo.

Para os meus alunos do 11º A, que estão a estudar filosofia da ciência, a leitura é obrigatória!

segunda-feira, 2 de março de 2015