quarta-feira, 25 de outubro de 2017

As gerações futuras não são "parvas"

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De acordo com um estudo (cujos resultados foram apresentados recentemente), só os alunos mais fracos manifestam interesse em vir a ser professores. Eu compreendo esta falta de vocação para a "missão" da educação: mal pagos; sem reconhecimento social pela profissão; vítimas de concursos injustos e humilhantes; vítimas das constantes experiências inovadoras dos sucessivos governos (sem que se faça qualquer balanço dos resultados das medidas implementadas); congelados e sem perspetiva de o tempo de serviço vir a ser considerado; sem qualquer perspetiva de reconhecimento objetivo do mérito profissional (ao contrário de outras profissões); alguns deles com maus horários e um número excessivo de níveis; vítimas de uma burocracia diária sem fim (que se prolonga pela noite dentro e nos fins de semana); muitos a fazer quilómetros para receberem no fim do mês...

Ah e, então, o prazer de ensinar? Bem o meu filho mais velho, há anos atrás, quando questionado acerca da profissão futura, disse: "Eu ser professor, achas que sou parvo? Não assisti durante anos à vida que tu e o pai têm?"

Portanto, as gerações futuras não são "parvas", revelam antes inteligência ao procurar fugir do ensino. Eu diria que muitos dos que continuam a ensinar hoje só o fazem porque não têm alternativa. Esta é a triste realidade a que chegamos e que, talvez, merecesse ser alvo de um estudo sério.

sábado, 21 de outubro de 2017

Exame nacional de Filosofia 2018: informação IAVE

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Matriz do 1º teste do 11º – ESLA

Duração: 90 minutos + 10 minutos

Estrutura: Escolha múltipla. Questões de resposta curta. Exercícios de lógica.

Objetivos:

1. Indicar o objeto de estudo da Lógica.

2. Explicar o que são proposições.

3. Analisar exemplos, distinguindo frases que expressam proposições de frases que não expressam.

4. Explicar o que são ambiguidades e distinguir ambiguidades semânticas e ambiguidades sintáticas.

5. Explicar porque é importante – na filosofia e noutras áreas do conhecimento - evitar ambiguidades.

6. Distinguir proposições simples e compostas.

7. Explicar o que é um operador proposicional.

8. Conhecer os operadores considerados na lógica proposicional: negação, conjunção, disjunção (inclusiva e exclusiva), condicional e bicondicional.

9. Reescrever frases de modo a que as proposições sejam expressas de modo canónico.

10. Formalizar proposições.

11. Conhecer e compreender a tabela de verdade de cada operador proposicional.

12. Explicar e exemplificar o que são condições suficientes e condições necessárias.

13. Determinar as condições de verdade de proposições compostas através da construção de tabelas de verdade.

14. Distinguir tautologias, contradições e continências.

15. Explicar o que são argumentos.

16. Distinguir argumentos e não argumentos.

17. Identificar as premissas e a conclusão de argumentos apresentados.

18. Reescrever argumentos, colocando-os na forma canónica.

Para estudar:

PDF’ s enviados

Não é só na filosofia que a ambiguidade é um problema

Condições necessárias e suficientes: análise de um exemplo

A negação de proposições condicionais

O que é um argumento?

Páginas do manual adotado: da 14 à 20; da 51 à 71.


lógica Quino

Quino

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Matriz do 1º teste do 10º ano

Que Quer Dizer Tudo Isto -  Uma iniciação à Filosofia de T. Nagel

Duração do teste: 50 minutos.

Estrutura do teste: Um grupo com itens de escolha múltipla; um grupo com diversos itens de resposta curta e um item de resposta extensa (será pedido ao aluno que redija um texto argumentativo).

Objetivos:

1. Conhecer pelo menos oito exemplos de questões filosóficas.

2. Explicar porque é que as questões filosóficas são concetuais.

3. Explicar porque é que as questões filosóficas são básicas.

4. Explicar porque é que as respostas dadas às questões filosóficas raramente são consensuais.

5. Distinguir questões filosóficas de questões não filosóficas em exemplos dados.

6. Mostrar porque é que a filosofia requer pensamento crítico.

7. Explicar os seguintes conceitos: tese, argumento, premissa, conclusão, objeção, refutação e lógica.

8. Explicar o problema subjacente à pergunta “os fins justificam os meios?”.

9. Enunciar as duas principais teses acerca desse problema.

10. Relacionar essas teses com o Utilitarismo e a Ética deontológica.

11. Explicar argumentos a favor dessas teses.

12. Explicar objeções contra essas teses.

13. Comparar esses argumentos e objeções.

14. Defender uma posição relativamente ao problema de os fins justificarem ou não os meios.

Para estudar:

Caderno.

Fotocópias.

PDF’s

O que é a filosofia?

Estudo da religião: a parte da Sociologia e a parte da Filosofia

Problemas filosóficos e problemas não filosóficos

Descubra a questão mais básica

Argumentação não praticante?